terça-feira, 22 de março de 2011



As palavras são ditas
Com propósito distintos, distinguem emoções de loucuras
E as vezes, ate podem nos servir como desculpas...
Meras palavras, que as vezes muito significam.
Meras palavras, por nós ditas.

Expressão, as nós mesmos
Resumidamente, acabam ate...
Por tornar tudo mais fácil

Mais como pode?
Se distinguir os sentimentos, já que esses
Não passam de uma loucura.

Como pode se servir de desculpa?
E procurar dissipar o erro
Se ainda permanece a culpa.

Meras palavras, que as vezes muito significam.
Mais ainda são
Meras palavras por nós ditas...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

prestes a cair...


Minha alma grita,
De dor e desespero,
Meu peito rasga e desfaz por dentro
Sonhos destruídos
Foram jogados ao chão

Em meus olhos vejo lágrimas mortas
Me deixo consumir pelo ódio
Que em mim abita
Me deixo seduzir
Pela depressão que sobre mim decai

Meus pulsos cortados são a prova
Da decadência de meu ser
Minha alma...
Se perde na neblina que me cobre

O desespero me desgasta
Como o ferrugem desgastar o ferro
Minha alma é fraca
Sinto que a qualquer hora eu posso cair...


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

vampiros também amam...


Nem mesmo nós vampiros, estamos imunes ao amor...
Pois em nós também há um coração que bate.
Nosso peito também senti, o ardor
Nossos corpos, nos proporciona prazer...
Nossas mãos a conduzir um leve toque
Os olhos a promever a arte da sedução
Nossos lábios, por onde saciamos a nossos desejos
E nosso coração a pulsar forte, desesperadamente forte
O arroma do liguido viscoso nas veias
E o olhar que penetra a alma
Antes eramos eu e você...
Vós a presa, eu o caçador...
Agora somos um só corpo
Movidos pela força que nos regi
O nosso amor!!!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Lamúrias e a fé perdida...

Eu ouço o som que vem
Lagrimas caídas ao chão
Os olhos em busca de alguém
Dois corpos e um só coração

A água da chuva que cai
O vento que sopra, e vai
A agonia me invade o ser
Já desce o entardecer...

Meu pranto revela a dor
Lembranças de um amor
Sorrisos viram rancor
A magoa me transformou

Sozinha, eu agora estou
Sozinha, com a minha dor
Os pulsos feridos.
Peito repartido.
Lamúrias e a fé, que em mim acabou...
Lamúrias e a fé, que em mim acabou...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Apelo


Me perco por meio as noites
Vento gelado
Já não tenho sono...
Não há mais lágrimas
Nesse meu pranto
Nem há mais motivos
Para sorrir

Ate mesmo a tristeza
Também tem seus encantos
Que se revela aos poucos
Que o tempo vai passando

Para mim restou apenas
O conforto de ter que aceitar
A realidade
A pura realidade

Meus apelos
Não são ouvidos
Estou em apuros,
Estou em perigo
Estou frente a frente
Com o grandioso abismo
Me tire daqui
Me ajude a sorrir...

venha meu anjo!


Venha meu anjo!
Liberte-me de minha condição
Venha, meu anjo!

Oh, doce anjo da morte
Diga-me, que chegou minha hora...
Pois, nesse mundo cruel.
Só há discordâncias

Oh, doce anjo da morte
Minha vida só se vê espinhos
Oh, meu anjo da morte
Mostre-me um novo caminho.

Meu caro anjo!
Há mim a morte será
Bem vinda
Pois és este o único meio
De libertar-me
De minha amarga sina... 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

desabafo



No meu túmulo,não quero
Flor, nem vela
Quero apenas, escrito em uma lápide...
Aqui jaz, aquele que um dia amou e errou
Que viveu e morreu para amar
Pois assim sou eu
Um ser
Desprezível
Que descobriu
O amor, e que por ele
Sorriu e chorou
Se doou e sentiu dor

Aqui jaz, mais uma alma perdida
Que tropeça em seus próprios passos
Que caiu e já não soube mais
Como se levantar
Que sofreu por ter tido o prazer de amar...

Na minha morte!
Não quero choro nem despedida
Eu quero apenas
Uma leve brisa
Eu quero apenas o fechar dos olhos
E o pulsar do meu peito
Se extinguindo
Parando aos poucos ate
Não mais pulsar...

No meu velório
Não quero rostos tristes
Nem pesar
Quero que olhem pra si próprios
E vejam
O quanto é importante amar aquilo que se tem
Enquanto ainda podem
Fazer o que se planeja
Enquanto se tem chance
Para depois
Não se ter o arrependimento
De nunca ter feito...

Sofra, quanto for preciso sofrer...
Viva, o que tiver de viver...
E ame, ate não poder mais amar...