No meu túmulo, trepido e frio...
Sinto em mim tocar,
A leve brisa que mata
No meu túmulo, escuro e vazio...
Passo os dias no relento
De minha própria solidão.
No tamanho estado fétido
De decomposição
Me ponho...
Decompondo sentimentos...
E radicalizando a dor
Nas lamúrias de minha alma
Eu disponho
De vários meios e formas
De me fortalecer da dor.
Só de uma coisa
Ainda temo...
De não ter o domínio
De mim mesmo!