quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Teus braços...


Tristeza afeta esse ser já sedento,
Coroe por dentro,
Coração estraçalha,
E minha alma, se encontras fraca.

Jaz aqui aquele que caiu e que jamais levantou!
Vê-se agora perdido,
Entregue a seu destino...

Insensata é a sensatez...
Que transformou desse ser,
Em um ser fétido, podre, e já sem rumo...

Indigno és tu dignidade...
Que tanto impedi-me de levantar,
Que tanto prendi-me

No passado.
Apodreço, sozinho e caído,
Apego-me a essas fantasias ilusórias
Confundo-me com o vazio da escuridão
Tendo por minha única companhia a solidão
Solidão essa qual, que só traz consigo
O rancor e a dor

Insisto em acreditar
Que ainda posso ter saída
Que ainda posso encontrar guarida
Pois só em teus braços quero estar...
Em teus braços
É o meu lugar...

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