quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Já não tenho mais os momentos


Aqui estou, em meio a nevoa
Perdida, sem direção certa.
A escuridão que me envolve em seu manto.
Faz de mim, inconfundível ser insano.

Despenco do alto de meus pensamentos,
Que me fazem reagir a minha condição inerte, de mero ser.
Confundo-te com um ser divino,
Pois me tiraste das sombras, e me protegestes do frio
Que assombrava minha alma.

Teus beijos quentes, aqueciam meus lábios gélidos
Tua presença me envaidecia
Seu olhar, inconfundível me conduzia...
Me guiava, meu doce vicio

Eras minha fonte de prazer.
Desejo que não podíamos conter,
Mas, tudo que me trazia.
Agora já não traz mais.
Teus lábios já não são mais quentes,
Nem tua presença me envaidece mais
Teus olhos não mais se abrem.

Acabei por te perder pra sempre,
Já não tenho mais os momentos
Somente a lembrança e o relento
Que se tornou meu tormento.

Ô doce morte leve-me por favor,
Pois levastes contigo também meu amor
Abrace-me e me faça esquecer
O motivo de tanto eu sofrer...
  

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